Estágio e Trainee: Processo Seletivo e Carreira
Download MP3[Barbara Viana]:
Olá, eu sou a Babi e esse é o PEPcast, o podcast que transforma sua experiência profissional e te leva ao próximo nível. Então vem dar um play na sua carreira com a gente!
Eu sou responsável pela área de "employer branding", marca empregadora e cultura aqui na PepsiCo. E, no episódio de hoje, a gente vai falar sobre como estagiários e estagiárias, "trainees", conseguem conciliar a vida pessoal com a profissional nesse mundo corporativo. E, também, vão contar um pouquinho de como é o processo seletivo para entrar aqui na PepsiCo, dia a dia... E pra esse papo, a gente convidou aqui a Flávia Nogueira, que é estagiária de RH, e o Ismael Neto, engenheiro civil e "trainee" da área de operações. Sejam super bem-vindos, pessoal!
[Flávia Nogueira]:
Olá, gente, boa tarde! Eu sou a Flávia. É um prazer estar aqui. Babi, muito obrigada pelo convite. É muito alegre e gratificante estar aqui nesse momento falando com vocês.
[Ismael Neto]:
Oi, pessoal, boa tarde! Boa tarde, Flávia, Babi... Babi, obrigado pelo convite. É muito bacana poder falar um pouquinho da PepsiCo aqui com vocês e para todo mundo que está escutando.
[Barbara Viana]:
Super obrigada viu, gente, por vocês terem topado participar com a gente do PEPcast, tenho certeza que vai ser uma conversa muito legal! E é a primeira vez que a gente convida pessoas que estão mais em início de carreira, como vocês, e eu tenho certeza que muita gente quer super saber o que vocês têm a dizer e se enxergam nesse mesmo momento.
Bom, pra começar, queria que vocês me contassem, assim, como que foi o início de vocês no mundo profissional. Vocês já pensavam em estar em uma grande empresa como a PepsiCo logo nos primeiros anos da carreira de vocês? Ou foi, assim, tipo, um acaso do destino mesmo?
[Flávia Nogueira]:
Minha carreira profissional começou há alguns anos atrás. Eu sou formada em Educação Física, eu me formei tem uns longos 13 anos e estar na PepsiCo hoje foi, na verdade, uma mudança de carreira que eu senti a necessidade de fazer. Então, estar numa companhia desse porte, eu não vou dizer que foi o acaso, mas no início da minha trajetória não era algo que eu pensava. Então, hoje, estar aqui, estar vivenciando tudo isso aqui é muito bom para mim.
[Ismael Neto]:
Bem, eu sempre tive vontade de trabalhar numa empresa desse tamanho. Eu sempre fui uma pessoa bem ambiciosa no sentido profissional e eu esperava algo interessante para quando eu formasse, que foi ano passado, no caso, que eu terminei a graduação. Mas começar numa empresa no porte da PepsiCo, dentro de um programa de trainee tão bem elaborado e que promove um aprendizado tão interessante pra gente logo nos primeiros meses da contratação, realmente eu não estava esperando. Mas a cada dia que passa aqui no trabalho eu sinto que era para ter acontecido dessa forma mesmo e estou muito feliz de estar aqui.
[Barbara Viana]:
Boa! Então a gente tem dois estilos diferentes aqui, né? A Flá, que está no início de carreira de uma nova área, né, Flá? E o Isma, que é recém formado, podemos dizer assim, né, Isma? E começou a carreira como "trainee". Que legal gente!
Bom, e como vocês sabem, o nosso processo seletivo para estágio e "trainee", ele é feito de forma inclusiva, né? Inclusive vocês passaram por esse processo seletivo. Então a gente não olha questões como gênero, raça, idade, até mesmo universidade, e isso se relaciona muito com a nossa cultura aqui na PepsiCo, né? Sendo até um dos comportamentos que é elevar o nível do talento e da diversidade. E aí, Isma, começando por você. Você se lembra como foi o seu processo seletivo? Você tem alguma dica para quem quer participar dos próximos?
[Ismael Neto]:
Então, eu lembro, sim, lembro muito bem. Foi mais ou menos nessa mesma época do ano, no ano passado. Foi um processo seletivo diferente de qualquer outro processo que eu tenha participado. Já fiz alguns processos de estágio em outras empresas, tive algumas experiências profissionais, mas a maneira que o processo do programa de "trainee" foi conduzido, realmente foi diferente para mim. Para começar, ninguém olhou pro meu currículo. Eles não estavam interessados ali em saber o meu histórico profissional.
Todo momento a PepsiCo estava interessada em saber quem eu era e porque eu era daquela forma. Então, isso eu acho que é o principal ponto. E se eu posso dar uma dica para quem quer tentar algum processo seletivo aqui dentro da PepsiCo, é autenticidade, realmente. Porque é uma empresa de pessoas que são quem elas são e é isso que a gente espera dos nossos colegas de trabalho, nas nossas relações aqui dentro. Então, brevemente, uma dica acho que seria essa.
[Flávia Nogueira]:
O meu processo também foi bastante diferente, fugindo desses tradicionais, que é a gente se inscrever, fazer aquela quantidade de testes que a gente faz, mas não sabe se realmente a gente está sendo avaliado ou se é apenas um robô que a gente está respondendo, né? Eu lembro que eu me inscrevi através de uma plataforma digital e a gente fazia acho que uns jogos, respondia através de umas interações bem dinâmicas, então isso me chamou muito a atenção. E também eu fiz meio que sem muita pretensão.
Por ser algo diferente, eu não acreditei muito que fosse desta forma, que o processo seletivo da PepsiCo para estagiários funcionasse, porque como uma empresa de um porte tão grande, eu imaginava que era de outra forma. Esse método foi super legal pra mim, foi super dinâmico e diferente, né? Então, uma dica, a gente acreditar nessas plataformas, nessas formas diferentes que hoje o mercado e as companhias têm trazido para integrar e para interagir com as pessoas que eles querem captar para a companhia.
[Barbara Viana]:
Que bom! Até dentro disso, Flá, acho que o nosso grande objetivo com os processos seletivos é, justamente, proporcionar uma experiência positiva, que não seja só um processo seletivo, mas que também gere desenvolvimento e que seja inesquecível. Por falar em inesquecível, queria perguntar para vocês se vocês se lembram o dia em que vocês descobriram que vocês passaram no processo seletivo da PepsiCo. Como que foi para vocês saber que vocês passaram em uma das maiores empresas de alimentos e bebidas do mundo? Pra quem que vocês deram a notícia primeiro? Me contem!
[Flávia Nogueira]:
Já ia até pedir a palavra para começar, porque esse momento, de verdade, ele foi extremamente especial para mim. A primeira etapa, na verdade, eu fiz esse processo pela plataforma e a segunda eu fiz uma entrevista já com algumas gestoras e foi meio que, assim, em dezembro, na semana do Natal do ano passado. Então eu fiquei extremamente ansiosa, achando que 'ai, quando é que eu vou ver o retorno? Eu vou ter ou não vou ter?' Então, assim, aquela semana de Natal, Ano novo, eu tava... o telefone, não podia tocar que eu achava que era algum retorno e aí não veio nesse período, né? Muito provável por conta das festas. E aí, quando chegou em janeiro, eu falei 'ai, acho que não rolou, vou desencanar' e fui fazer uma viagem com a minha família.
Eu e a minha família toda fomos para Florianópolis, e quando eu desembarquei, estava no Uber, chegando no hotel que a gente ia ficar, eu recebi uma mensagem marcando a terceira etapa para dois, três dias depois. E aí eu fiz uma conversa com as gestoras, que são hoje as minhas gestoras. Fiz durante o dia a conversa, eu fiquei... falei 'ai, será que vai ser dessa vez? Será que não?'. E quando foi no mesmo dia de tarde, eu lembro que eu estava na piscina com a minha família conversando e aí eu recebi o retorno de que foi... Que tinha sido aprovado, já a cartinha... Nossa, foi muito especial para mim, então foi algo realmente que marcou muito. Aí depois a gente comemorou, saiu para jantar, então, assim, foi extremamente especial e naquele momento a PepsiCo começou a morar no meu coração.
[Barbara Viana]:
Ai que legal, Flá! A minha experiência de aprovação, eu comecei como estagiária aqui na PepsiCo, foi muito parecida com a sua. Eu também estava viajando. Esse tipo de notícia é marca para sempre. E você, Isma, como que foi?
[Ismael Neto]:
Foi mais ou menos nessa época do ano passado também, conforme eu já comentei, eu estava trabalhando, estava de "home office" no dia... Do nada uma ligação de número de São Paulo, que eu não tinha salvo ainda, e eu fiquei naquela dúvida se eu aceitava ou não. Eu falei 'não, vamos aceitar porque pode ser a PepsiCo'. Como era a única coisa que eu pensava naquela semana, eu aceitei. Então era a Babi. Babi me ligou.
[Barbara Viana]:
Eu ia falar isso! Quem será que era, né?
[Ismael Neto]:
A Babi me ligou e disse que na verdade ela estava ligando, por enquanto, para entender de mim o que eu tinha achado do processo seletivo, quais foram os pontos positivos, pontos negativos de melhoria e tudo mais, mais um feedback e eu pensando 'não, eu não acredito que a Babi está me ligando para coletar feedback numa hora dessa e eu aqui sem saber se tinha passado ou não'. Mas depois de ela ter feito essa brincadeira, ela me avisou que eu tinha passado, então foi choradeira, foi berro de alegria. Depois que eu saí do telefone com ela, eu já liguei para os meus amigos. As três primeiras pessoas que ficaram sabendo, ficaram sabendo juntas. Foi o Raphael, o Vitor e o Lucas, a minha família lá em Curitiba.
Tanto que, no dia que os "trainees" se reuniram para o pessoal dar os parabéns e para a gente se conhecer numa "call", eles fizeram um momentinho especial com uma gravação de cada uma das pessoas, das primeiras pessoas que a gente contou da aprovação, e eram eles de novo. Então lá foi o Isma chorar de novo. Eu sou bem emotivo mesmo, quem me conhece sabe. Então é um momento que realmente, assim, vai ficar marcado na minha vida, sem sombra de dúvidas. E fora que, logo na sequência, como todo mundo ficou sabendo dos "trainees" meus amigos, da minha turma, ficaram sabendo na mesma época, logo veio o grupo de WhatsApp e foi comemoração atrás de comemoração, então a gente só falava disso. E foi um momento, não foi só um dia, né? Foi um bom tempo de comemoração, bem intenso e bem bacana.
[Barbara Viana]:
Excelente. E aí, vocês entraram, estão aqui na PepsiCo... Me contem, então, como que é o dia a dia de vocês aqui na empresa, quais são os desafios que vocês enfrentam?
[Ismael Neto]:
É tudo muito novo, sabe, Babi e Flávia? Porque eu já não estou morando no lugar onde eu nasci. Então eu me mudei pela PepsiCo. Eu sou do Paraná, mas hoje estou morando aqui em Petrolina, no Pernambuco, então é realmente tudo diferente, o que torna a experiência muito mais incrível, né? Então, o dia a dia ele é bem agitado, eu posso dizer, até porque hoje, como eu trabalho dentro da diretoria de agronegócios, eu não fico só num local. Então eu fico viajando entre os produtores locais aqui da região do sul do Pernambuco e norte da Bahia. Eu fico na nossa fazenda da PepsiCo, a nossa fazenda de coco, que gera água de coco Kero Coco, famosa aí no Brasil.
Então, não tenho uma rotina, sabe? Cada dia é um aprendizado novo, é um desafio novo. E o mais legal é porque eu estou totalmente fora da minha zona de conforto. Como a Babi disse, eu sou engenheiro civil e hoje eu estou trabalhando com agronegócios e daqui a pouco, durante o programa, eu posso estar trabalhando com alguma outra área diferente. E eu acho que o programa é realmente sobre isso, é sobre essa multidisciplinaridade, você aprender diferentes coisas, sair da caixinha que você estava acostumado, e que às vezes a universidade te coloca, e explorar caminhos diferentes.
[Flávia Nogueira]:
Exatamente, concordo com o Isma! Eu tento organizar a minha rotina, mas embora a gente lida com pessoas com clientes internos de várias áreas, a gente acaba tendo contato com muita gente, então isso torna o dia muito grande, de muita aprendizagem, né? Esses contatos que a gente tem com outras pessoas... Então, assim, como eu vim de uma outra área, eu tenho feito e passado por experiências que eu nunca tinha vivido na minha vida. Então eu sempre converso com a minhas gestoras, com minha gestora direta e falo 'Fer, eu estou aprendendo todo dia um pouco' e isso torna a experiência muito boa, porque são coisas que eu não vivia e, por ser uma companhia grande, diferente da área que eu vinha, você acaba aprendendo cada dia mais com pessoas diferentes. E o contato, né? Essa relação interpessoal que você tem, a gente aprende com o outro o tempo inteiro. Então eu acho que isso é muito valioso pra gente, para a nossa rotina, para o nosso dia a dia, para pra nossa evolução enquanto estagiários, enquanto "trainees", acho que isso é muito importante.
[Barbara Viana]:
E aproveitando que a gente está falando dessa rotina, a gente fala, hoje em dia, de muitos modelos de trabalho, né? Como híbrido ou flexível, no caso da PepsiCo. Como que é isso para vocês? Como que vocês se organizam para um dia vocês estarem, por exemplo, trabalhando de casa e outro no local de trabalho ali fisicamente?
[Flávia Nogueira]:
Bom, meu modelo é o flexível, né? O meu time todo, ele também está cada um lugar de São Paulo. Então a gente não tem tanta necessidade de ir para escritório, embora o escritório seja o melhor momento de a gente se encontrar. A gente sempre tenta ter esses encontros lá, até porque faz parte a gente tem esse contato com as pessoas, a gente aprende quando a gente está muito junto também... Tem questões que a gente só consegue tratar pessoalmente. Eu me organizo pra tentar ir pelo menos uma vez na semana. Tem semanas que eu acabo não indo, aí tem outras semanas que a gente vai um pouco mais e é assim que a gente vêm se organizando, né? E as áreas que eu atendo também, eu acabo indo pra galpões, então acho que isso é muito importante, a gente entender a rotina de outras áreas também. Então eu já conheci Valinhos, eu já conheci o Mega ABC, então tem muitos outros galpões que eu quero ir também para conhecer. E eu acho que é super válido, porque você entende e consegue enxergar a rotina da pessoa que está ali.
Às vezes, a gente não consegue entender ou imaginar qual que é a especificidade daquele momento, daquele local. Quando você está mais perto, você consegue ter essa visão melhor. Então acho que é super importante esse momento de você estar nos campos realmente, que você acaba entregando mais também. Às vezes, as pessoas querem falar alguma coisa que só conseguem... e que quando você está lá que elas vão trazer a pergunta ou a resposta. Então, acho que isso é importante, a gente estar nos lugares.
[Ismael Neto]:
Eu concordo bastante com o que a Flá falou e eu acho que é muito uma organização da agenda, né? Então, naquele dia que eu quero fazer um trabalho um pouco mais focado, que é mais introspectivo, realmente, elaborar algum material, acabo ficando em casa. Ou, se for aniversário de um colega de trabalho, aniversário de tempo de serviço ou tem alguma reunião com o pessoal do time, eu já vou para a planta para criar essa proximidade maior com o pessoal, com os meus colegas de trabalho. Ou, se naquele dia eu preciso falar com algum produtor, eu já me organizo para fazer uma rota com as nossas fazendas parceiras. Então depende muito da demanda que está acontecendo na semana, naquele mês, e assim eu me organizo.
[Barbara Viana]:
Gente, e aí, assim, no nosso primeiro episódio, a gente entrevistou o nosso CEO da divisão de alimentos da PepsiCo, Alex Carreteiro, que comentou sobre as habilidades que uma pessoa deve ter para trabalhar em uma grande empresa como a nossa. Ele falou da importância das "hard skills", ou seja, dos conhecimentos técnicos, mas ele comentou que ele acredita que são as "soft skills", ou seja, as habilidades comportamentais, que vão agregar mais ao profissional ou a profissional. E aí, ele citou atitudes de pensamento em equipe, de atuar como dono ou dona para resolver certas questões, ter iniciativa, liderança, e também falou sobre as atitudes humanas, né? De ter humildade, aprender com o erro, de se conectar com as pessoas, com a comunidade, de ter o consumidor ou a consumidora como foco da tomada de decisão. Em quais habilidades como essas vocês se reconhecem?
[Flávia Nogueira]:
Bom, eu acredito que essas habilidades humanas, elas fazem total sentido na nossa evolução e com nosso aprendizado. Eu acho que a gente ter esse contato com as pessoas, se conectar com as pessoas, a gente vai estar sempre aprendendo, é o famoso "lifelong learning", né? A gente vai aprender continuamente... Os erros também, né? Eles fazem parte total da aprendizagem. Então, assim, embora em determinada situação a gente tenha errado, eu acho que isso nos evolui o tempo inteiro e, assim, os nossos erros nos trazem aprendizagem, os erros das outras pessoas nos trazem aprendizagem. Então eu acho que essas capacidades humanas têm total relação com o nosso desenvolvimento, e eu acredito muito que isso faz com que a gente se evolua o tempo inteiro.
[Ismael Neto]:
Bem, eu acredito muito na iniciativa, principalmente quando... A minha experiência, né? Dizendo da minha experiência como "trainee", é chegar numa área que, muitas vezes, já está completa, já tem um processo que roda, você chega ali buscando oportunidades. Então, se você não tiver iniciativa, você não vai conseguir fazer essa observação do local e entender como é que você vai poder colaborar com o time ali, aprender e colaborar. Então eu entendo que iniciativa é algo muito importante realmente, até porque eu sinto isso bastante, porque a experiência de trabalho que eu estou tendo agora, ela é bem diferente das que eu tive anteriormente, onde eu chegava no local, eu tinha determinada atividade para fazer, eles me orientavam como faziam e pronto, aquele era o meu trabalho. E na rotina do "trainee" e é um pouco diferente justamente nesse ponto de você observar bastante e encontrar as oportunidades ali, como que você pode contribuir.
[Barbara Viana]:
E aí, pessoal, aqui na PepsiCo a gente estimula que o ambiente seja diverso, inclusivo, flexível, onde as pessoas podem ser livres para serem o que elas são e criar esse sentimento de pertencimento em relação à companhia. Vocês têm colegas, amigos, amigas, com histórias de vidas muito diferentes aqui dentro, né, gente? Como que é trabalhar em um ambiente assim?
[Flávia Nogueira]:
A Babi eu acredito que é uma evolução eterna, né? Nós somos seres humanos únicos e todo mundo tem um pouco a acrescentar. Então, assim, a minha experiência é algo que eu posso transmitir e pode acrescentar algo em sua vida. A sua experiência pode trazer algum aprendizado para mim. Então eu acredito que todo o histórico, que toda vivência das pessoas pode trazer algo para a gente e nos tornar cada vez melhor. Então, quanto mais diverso o ambiente, quanto mais pessoas de diferentes opiniões estiverem no mesmo lugar, eu acho que a gente vai ter uma visão melhor sobre o mundo, sobre as coisas. Então a gente está sempre tendo experiências e aprendendo com as diferenças. Então acho que a gente ter um ambiente diverso e inclusivo faz total sentido para uma companhia como a nossa.
[Ismael Neto]:
Eu acredito, Babi, que é uma experiência muito enriquecedora. Principalmente a PepsiCo, eu gosto de dizer que ela uma empresa que é mais sobre pessoas do que sobre processos. Quando eu vejo, assim, esses pedaços das vidas dos meus colegas que são um pouquinho diferente da minha vida, eu já tento entender mais, buscar saber mais, porque, principalmente, estar em outro estado e conhecer essas pessoas, eu preciso aproveitar esse momento para entender as diferentes realidades e como as pessoas se formam e crescem nas diferentes regiões do país. Então essa é uma oportunidade muito grande para isso e para o meu próprio crescimento.
[Barbara Viana]:
A pesquisa Carreira dos Sonhos de 2022, que entrevistou mais de 90 mil estudantes e recém-formados, recém-formadas, revelou que 75% dessas pessoas julgam estar trabalhando em empresa dos sonhos. E alguns dos motivos que levaram elas a escolherem essas empresas foram: fazer o que gostam, a boa imagem da empresa e a presença da inovação. E aí eu queria saber de vocês, o que vocês mais curtem aqui na PepsiCo?
[Flávia Nogueira]:
Bom, a PepsiCo tem uma imagem, no mercado, inquestionável, né? Mas, para mim, o que mais me deixou apaixonada, a partir do momento que eu estou aqui dentro e que eu entrei, é realmente a forma com que a PepsiCo trata os colaboradores, então, nós. O que, para mim, faz muita diferença, são os programas de diversidade da PepsiCo. Então, assim, para eu... uma mulher preta no mercado, durante muito tempo foi difícil e é difícil ainda ter esse olhar direcionado. Então, eu acho que é muito importante toda essa estrutura que a gente tem, que é importante para a empresa e também é muito importante pra gente.
[Ismael Neto]:
Bem resumidamente, Babi, o que eu mais gosto de trabalhar aqui, é que é uma empresa que me dá orgulho de contar para as pessoas. Eu tenho orgulho de dizer que eu trabalho na PepsiCo. Tanto pelas nossas marcas, e pela maneira que as nossas marcas se posicionam, quanto pela maneira que a empresa se posiciona com relação aos seus colaboradores. Então acho que o principal motivo é esse, resume bastante coisa.
[Barbara Viana]:
Flá, para estagiários e estagiárias, a gente tem aqui o projeto de estágio, com base em uma oportunidade da área de vocês. Qual é seu projeto, Flá? Conta um pouquinho pra gente e como que você concilia, por exemplo, as demandas da sua faculdade, por exemplo o TCC, e o projeto?
[Flávia Nogueira]:
Bom, Babi, o meu projeto de estágio é um diretório de RH onde a gente coloca todas as informações, materiais e links pra autosserviço, né? Para facilitar a vida dos nossos clientes internos. Já o meu projeto de TCC, ele é feito todo semestre durante o curso, então todo semestre a gente tem um case para entregar. Então, quando chega no final do curso a gente já entregou o TCC. Então, desta forma, a forma com que está posto pra gente o projeto de TCC da faculdade com o projeto de estágio, não gera conflito, porque durante o meu período de aula eu consigo desenvolver todo o meu TCC e durante a minha jornada eu consigo entregar as minhas atividades.
[Barbara Viana]:
E para vocês "trainees", Isma, tem a questão de rotação entre setores e localidades, então vocês viajam bastante aí para conhecer outros lugares e conhecer como os diferentes processos são realizados na PepsiCo. Tem alguma história que você pode contar pra gente dessas rotações, algo divertido ou que até mesmo possa servir de atrativo para quem quer participar dos processos seletivos de “trainee” aqui na PepsiCo?
[Ismael Neto]:
Como eu falei, eu sempre preciso ir até os produtores que ficam em algumas outras cidades vizinhas. Então, tem várias regiões aqui onde eu tô morando que eu saio pra explorar com o apoio da equipe técnica. Então, como é um lugar completamente diferente do lugar onde eu nasci, tudo é novo pra mim. Então eu me deparo com algumas coisas ou alguns animais diferentes e eu faço alguma piada e o pessoal acha engraçado. Então, na minha cidade me chamariam de "piá de prédio", que é uma frase bem paranaense, assim. Eu me sinto esse "piázão de prédio" aqui, porque é tudo muito diferente, então isso eu acho que é o divertido. Além de aprender muitas coisas no trabalho, eu tenho aprendido na vida de maneira geral. E sendo bem específico acerca da minha rotação de trabalho, eu estou rotacionando dentro da diretoria de agro, então hoje eu trabalho na operação de coco aqui no Nordeste.
E somando essas minhas experiências profissionais dentro do agro com o meu projeto do "trainee", porque os "trainees" também têm um projeto para desenvolver até o final do programa, e o meu projeto também é em Kero Coro, eu acabo que, somando essas duas pontas, eu tenho uma visão bem ampla do processo. Então o programa tá me permitindo ver desde o plantio do coco até o envase na caixinha e a distribuição pelo Brasil. Eu acho isso muito interessante, porque já no começo da carreira eu tenho a oportunidade de ver um processo tão delicado e ver ele na sua integralidade, então isso eu acho que é o mais interessante de tudo dessa rotação que está prestes a terminar e daqui a pouco eu vou descobrir pra onde eu vou, o que eu vou fazer, porque tem mais aprendizado vindo por aí.
[Barbara Viana]:
Gente, agora temos aqui um espaço super especial, que a gente chama de Sabor do Conhecimento, pra gente falar de conteúdos, experiências, enfim, o que a gente quiser compartilhar pra galera que está aqui ouvindo a gente. E eu quero muito saber as indicações de vocês, tô super animada aqui, inclusive!
[Ismael Neto]:
Babi, a minha recomendação são dois livros um, esse primeiro, eu comecei a ler agora há pouco tempo, que foi o meu mentor aqui da PepsiCo que me recomendou, que se chama "A coragem de ser imperfeito", da Brené Brown, que resumidamente ela fala sobre como que a gente aceita a nossa vulnerabilidade a nosso favor, né? Sobre o medo, sobre esse medo que a gente tem de errar e entender que esse erro pode ser aprendizado também. E muito sobre a humanização das nossas relações de trabalho. E também tem o livro "Gente que convence", do Eduardo Ferraz, que é basicamente de como nós conseguimos potencializar a nossa fala de forma que as pessoas acreditem naquilo que a gente acredita.
[Flávia Nogueira]:
Eu vou indicar um filme que eu assisti há duas semanas, um filme super legal, chama "A mulher rei", está em cartaz. Acho que vale a pena todo mundo assistir. Ela trata um pouco sobre as questões de raça e as diferenças que existiam antigamente, sobre as tribos, sobre os povos. Então eu acho que vale muito a pena, independente das nossas ideologias, das nossas raças, das nossas crenças, acho que vale a pena assistir. Traz uma reflexão muito boa!
[Barbara Viana]:
Gente, eu amei as indicações, muito obrigada! E eu tava pensando aqui também no que eu ia indicar e eu pensei em dois filmes que eu curto bastante. Um deles chama "As aventuras de Pi", é um filme super conhecido, né? Sobre um jovem indiano que viaja com os pais, mas uma tempestade destrói a embarcação onde eles estão e aí eles ficam à deriva, gente, imagina isso! Então esse é bom pra quem quer ser "trainee", estagiário ou estagiária, porque o protagonista, ele se vê numa situação muito complicada e ele precisa de autoconhecimento pra sair dessa situação.
E o outro filme que eu tava aqui pensando e que eu adoro é "Um senhor estagiário" que traz a história do Ben, que é um senhor de 70 anos, viúvo e que consegue um estágio em uma startup de moda pra trabalhar diretamente com a fundadora. E aí, ela tem uma super dificuldade de lidar com muitas responsabilidades ali, o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, e ela encontra no Ben esse apoio. E aí mostra que realmente a gente sempre vai ter diversas lições pra aprender no nosso mundo profissional, na nossa vida, e que realmente às vezes a gente não vai conseguir fazer tudo, mas a gente vai ter que escolher as batalhas que a gente quer entrar e entregar com qualidade e dando o nosso melhor.
Gente, super obrigada por vocês terem compartilhado um pouquinho da jornada de vocês aqui com a gente e eu espero, de verdade, que vocês possam aproveitar todas as oportunidades que a PepsiCo nos proporciona e que cada um, cada uma, alcance o melhor nas suas respectivas áreas. E, de verdade, eu posso falar por mim, eu torço sempre por vocês e vejo vocês crescendo aqui dentro. Morro de orgulho!
[Flávia Nogueira]:
Bom, Babi, muito obrigada! Foi um prazer enorme estar aqui e obrigada pelo convite. Muito bom estar aqui, trocando, ouvindo histórias... Isma, obrigada por esse momento também! E é isso, pessoal, estamos aqui, se precisarem de alguma coisa é só chamar a gente.
[Ismael Neto]:
Só tenho a agradecer também a todo mundo que está acompanhando, a Flávia, Babi. É sempre muito bom falar de PepsiCo, ainda mais num ambiente descontraído assim, que a gente pode contar nossas experiências e falar um pouquinho mais sobre a nossa vida. Muito obrigado!
[Barbara Viana]:
E eu convido você que nos acompanha a seguir a gente nos nossos perfis nas redes sociais. @PepsiCo no LinkedIn e PepsiCo Brasil nas outras redes. E para saber das oportunidades aqui na companhia, segue o @PepsiCoJobs ou entra lá no nosso site de carreiras que é exatamente assim PepsiCoJobs. E é isso, pessoal, origada! A gente se encontra no próximo episódio com mais temas incríveis para compartilhar. Obrigada! Um beijo!