Água de Coco e Sustentabilidade: O Agro em Evolução
Download MP3Barbara Viana:
Olá, eu sou a Babi e esse é o PEPcast, o podcast que transforma sua experiência profissional e te leva ao próximo nível. Então, vem dar um "play" na sua carreira com a gente.
No nosso último episódio, a gente falou da importância do agro para o nosso negócio, mas a gente focou na produção de batatas. No episódio de hoje, a gente vai ter um outro foco aqui, continuando nesse grande tema que faz parte da base da nossa cadeia de produção, que é o agro. É onde a nossa roda, de fato, começa a girar. Mas hoje, a gente vai focar na operação de produção da nossa água de coco. O foco também vai ser a sustentabilidade, que está envolvida em diversos processos.
Por isso, o nosso convidado de hoje é o Alex, que é gerente de agro aqui na PepsiCo. Alex, estou muito feliz de ter você aqui hoje. Seja super bem-vindo ao PEPcast.
Alexsandro Castro:
Olá, pessoal. Tudo bem, Babi? É um prazer estar aqui participando do nosso PEPcast, agora representando a nossa fazenda como a única fazenda do grupo. Conhecer um pouco das curiosidades dessa produção de coco que nós temos aqui.
Barbara Viana:
Ai, Alex, eu quero muito ir um dia visitar vocês aí, viu? Estou cheia de perguntas aqui pra te fazer. E eu sei que você está com a gente há nove meses, e que você já sabe tudo aí da produção de água de coco em Petrolina, por isso que eu disse que eu quero visitar vocês aí e conhecer a nossa fazenda. Mas antes de te perguntar sobre os processos envolvidos dentro de toda essa operação, eu queria muito saber mais sobre você. Conta pra gente qual que é a sua formação e a trajetória antes de você chegar aqui na PepsiCo.
Alexsandro Castro:
Uma curiosidade é que eu sou do Vale do São Francisco, mas estava há 22 anos fora. Eu sou agrônomo, eu tenho 48 anos, sou pós-graduado na área de fruticultura e tenho um MBA na parte de gestão estratégica pela UNIT.
Eu atuo nesse mercado agro há mais de 25 anos. Passei por grandes multinacionais, comecei como engenheiro, passei a coordenador e depois assumi a última função minha, que foi gerente nacional de uma unidade de negócios do agro de uma grande multinacional. E hoje estou aqui na PepsiCo encantado com os projetos e a cultura dessa companhia.
Barbara Viana:
Maravilha. Realmente, aqui é muito apaixonante, né, Alex?
Alexsandro Castro:
Sim, sim.
Barbara Viana:
E aí, entrando nessa função que você está agora de gerente de agro, com esse grande foco na produção de água de coco, como que é o seu dia a dia? O que você faz, exatamente?
Alexsandro Castro:
Bom, a minha gerência está dentro da divisão de operações da companhia. Então, a minha principal função aqui hoje é planejar todo o abastecimento da indústria, que é o coco, garantindo que não falte coco para envasamento diário.
Então, nós temos duas grandes fábricas. Eu tenho uma fábrica a céu aberto, que é a cultura do coco. Nós temos uma colheita nas fazendas e em produtores. E temos a nossa fábrica, que é onde envaza todo esse produto nosso. Basicamente, eu atuo como gestor das duas fazendas que nós temos atualmente, que respondem por um quarto do volume diário da nossa fábrica. São hoje aproximadamente 500 hectares, são 80 mil plantas. Fico também na gestão dos 70 produtores, para que a gente possa ter essa garantia desses outros 75% do volume que abastece a fábrica, que vem de parceiros que nós temos, que são produtores espalhados por três estados, basicamente Bahia, Pernambuco e Paraíba.
E uma outra função que eu tenho é liderar aqui todo o desenvolvimento de pesquisa para a produção de novas tecnologias para a cultura do coco. Porque a grande ideia da companhia é estar sempre evoluindo, e a contribuição dela é desenvolver novas tecnologias para uma cultura que tem meios, colheita e produção muito tradicionais. Nosso desafio aqui está muito ligado a criar novas ideias, como automatizar, como a gente trazer um pouco mais de tecnologia para toda a cadeia do coco aqui no Vale do São Francisco.
Barbara Viana:
Alex, que legal. Muita responsabilidade, né? E imagino que seja um dia a dia super dinâmico. Mas como que funciona, de fato, esse dia a dia dentro da fazenda? Você comentou um pouquinho, né? Mas eu sei que só lá em Petrolina são 80 mil coqueiros. É isso mesmo? Porque é um número muito impressionante. Como que faz para organizar todas essas atividades dentro da fazenda?
Alexsandro Castro:
Sim, é um número impressionante, e nós temos uma estrutura bem robusta para atender isso, seguindo os mais altos padrões que um grupo como o nosso exige. Trazendo segurança em primeiro lugar e pessoas. Nós estamos falando aqui de 80 mil coqueiros que são cuidados por pouco mais de 130 pessoas diariamente. Nós temos pessoas que moram próximas às fazendas, e temos algumas que estão um pouco mais distantes. Então, nós temos uma logística bem complexa para poder trazer as pessoas para cá.
Nesse desenho, todos eles acordam cedo, chegam na fazenda por volta de seis e meia da manhã, tomam seu café, preparam-se para as suas atividades em duas fazendas distintas. Com isso, basicamente, eu tenho que estruturar equipes aqui dentro, que são equipes de corte. Eu sempre costumo dizer aqui que são as pessoas que começam o jogo. Eu tenho um modelo de corte, que é: um coqueiro hoje, vamos supor aqui, eu tenho coqueiros variando de 10 a 15 metros de altura. Então, não existe mais aquele modelo de pessoas que sobem no coqueiro para poder tirar o coco. Hoje, existem ferramentas que, no próprio chão, ele consegue cortar esse cacho de coco a essa altura. Ele tem uma estrutura muito semelhante àquela de futebol americano, de capacete, usa protetores de peitoral de motocross, t udo isso para que ele possa estar sempre protegido, não aconteça nenhum acidente, nenhum incidente com ele. E uma pessoa que está ao lado dele, que ele chama de colchoneiro, leva um colchão de fato.
É um colchão especial, desenvolvido para a cultura do coqueiro, onde esse cacho cai nesse colchão, e ele amortece a queda e quebra-se pouquíssimo coco. Então, aí começa um jogo. Ao cair no solo, esse coco é "carreado". Pessoas vêm, fazem a preparação dele, colocam dentro de "bags", e isso vai ser levado para a indústria. Mas a operação não se resume a isso. O coco, na realidade, é a parte final de todo um desenho sincronizado ao longo de 30 dias. Eu tenho uma turma da irrigação, que tem que garantir a irrigação, a fertilização. que nada mais é do que levar adubo, que é o alimento, da planta. A gente tem que fazer isso diariamente.
Nós temos o time de plataforma e fitossanidade, que preparam a planta para a defesa dela contra alguma praga, alguma doença. Então, temos manejos constantes em cima disso. E temos a nossa equipe aqui do administrativo. Tudo isso acontece, e todos os dias caminhões levam até a fábrica toda essa colheita que é feita diariamente. Ou seja, a safra do coqueiro é mensal.
Barbara Viana:
Muito legal. E essa safra que você comentou que é mensal, Alex, você e o time então, todos os dias, pelo que eu entendi, vão até os coqueiros com esse colchão com todos esses equipamentos que você comentou para já fazer essa colheita. É isso?
Alexsandro Castro:
Exatamente, exatamente.
Barbara Viana:
Olha só.
Alexsandro Castro:
Todos os dias nós temos que colher uma área da fazenda, e o clico produtivo da planta, ele é um ciclo a cada 30 dias. E aí vai uma curiosidade que raríssimas são as pessoas que sabem. Para cada folha de coqueiro, você tem um cacho. Pouca gente sabe disso.
Barbara Viana:
É mesmo?
Alexsandro Castro:
Exato. Então, quando você estiver numa praia, encontrar ali um coqueiro que tem 20, 30 folhas, aquelas folhas... Sempre na axila de cada folha, nasce um cacho, que nós chamamos de "espada", de coqueiro.
Barbara Viana:
Que legal!
Alexsandro Castro:
Essa é uma curiosidade que pouca gente sabe.
Barbara Viana:
Nossa, eu realmente não sabia. Muito legal! E que privilegiados somos aqui, né? A gente que tá aqui e o pessoal que tá conferindo o PEPcast também, de saber aqui em primeira mão. Muito bom, obrigada por compartilhar.
Bom, então, pelo que eu tô entendendo assim do que você tá trazendo pra gente, Alex, é realmente uma operação muito única e desafiadora, né? E aí, assim, no detalhe do detalhe, como que é de fato essa produção? Conta pra gente, explora um pouco mais toda essa parte que você comentou.
Alexsandro Castro:
Legal. Hoje, Babi, praticamente nós temos 25% do nosso volume da fábrica que sai das fazendas próprias, 75% desse volume sai de produtores parceiros, né? No campo, nós temos mais três técnicos que rodam esses 70 produtores todo mês, avaliando o ponto de colheita dos frutos, se estão no ponto adequado, se podem ser colhidos. Nós temos um controle de qualidade rigoroso, onde ele tem que estar no ponto exato de sabor, de açúcar, que é o [-----], que nós chamamos, para que isso possa refletir na ponta, na qualidade do que o nosso consumidor estará recebendo.
Então, fazemos essa programação para que também possa chegar junto à fábrica a quantidade exata, para que possamos fazer a operação rodar sem excessos e nem faltas. Esse transporte é feito com frota própria e também terceirizada. Em média, são mais de 250 caminhões toda semana que chegam na nossa indústria para poder serem processados. Cada caminhão desse chega com "bags", que nós chamamos de "big bags". Cada um são sacos gigantes que cabem em torno de 500 frutos lá dentro. Então são colhidos nesses "bags" e levados até a fábrica. Se fizermos uma conta rápida aqui, a gente está falando o seguinte: nós processamos em torno de 1 milhão e 750 mil frutos toda semana.
Então é uma operação nervosa, que acaba exigindo uma precisão muito grande. A gente está falando de, no campo, poder chegar a mil pessoas envolvidas em toda essa operação da cadeia de coco, garantindo que o manejo e os tratos culturais sejam os mais adequados até a chegada na indústria. Então, esse é um pouco desse cenário do nosso mundo do coco.
Barbara Viana:
Uau, que incrível, que incrível. E eu tô aqui há tanto tempo na companhia e eu não tinha a dimensão do tamanho dessa operação, Alex. Muito legal, de verdade, assim. Imagino que cada dia seja uma experiência nova, né, Alex? Muito legal, muito, muito bom mesmo.
Na PepsiCo, ousamos transformar para construir um ambiente de aprendizado onde os objetivos de carreira são considerados e valorizados. Você pode ajudar a construir um mundo onde haja mais possibilidades para mais pessoas, independentemente da função que você ocupe. Assim, ajudamos a criar mais sorrisos a cada gole e a cada mordida, a promover um local de trabalho mais inclusivo e diverso, a criar um ambiente mais sustentável e a tornar o mundo mais positivo. Para ousar e transformar com a gente, acesse www.pepsicojobs.com.
E, Alex, eu sei que tem inovações acontecendo por aí. Me conta um pouquinho a história de ter cacau plantado no pé de coqueiro. Eu acho que quem tá conferindo aqui o PEPcast vai ficar muito curioso aqui de saber mais dessa história.
Alexsandro Castro:
Sim, sim, aqui temos essa grande inovação que a PepsiCo está investindo, trazendo para a região. Nós temos hoje 25 hectares de cacau. Isso faz parte do nosso programa de agricultura regenerativa que a PepsiCo tem mundialmente, e aqui na fazenda temos uma participação com o cacau. A ideia é que, por meio de práticas regenerativas, a gente consiga melhorar o meio ambiente e essa questão de subsistência dos produtores locais. Porque a PepsiCo pensa em gerar mais valor para esses produtores, e esse cacau será uma alternativa.
Qual é o grande desafio? Nós estamos falando de uma cultura que não tem, aqui no Vale, nada semelhante. Nós estamos com uma área de 25 hectares em uma área de 120 mil hectares cultivados com outras culturas. Isso é muito inovador, é muito disruptivo para essa região. E para o nosso produtor de coco, será uma renda a mais para ele. Isso vai garantir que ele consiga ter uma renda que vai aumentar o seu poder de investimento na própria cultura do coco. Porque são culturas que se completam.
Hoje a gente testa aqui diversos espaçamentos e variedades. A previsão de colheita oficial mesmo está agora para agosto, setembro. A gente vai começar a medir aí, ter essas informações, ter dados, mas as primeiras informações que nós temos, já olhando planta, olhando a indução floral dela, é que ela está vindo muito bem. Mas precisamos ainda testar para que possamos ter dados mais próximos de uma realidade e escolher da melhor forma aí um espaçamento que possa ser vantajoso para os nossos parceiros locais.
Barbara Viana:
Que legal saber que a gente está pensando, né, Alex, no mundo ao nosso redor e conectando isso com o PEP+, que está dentro aí das nossas prioridades estratégicas, né? E, Alex, como que você conecta essa mistura de culturas com o nosso PEP+?
Alexsandro Castro:
Eu vejo isso como um tema fantástico. Nós estamos falando de um programa onde ele dissemina práticas regenerativas em toda a área agrícola. Isso é uma missão da PepsiCo. E, quando a gente coloca o cacau junto com o coco, nós estamos falando de uma cultura que vai ajudar a potencializar toda essa prática. A gente vai estar melhorando a parte de absorção de nutrientes. Consigo melhorar a minha questão de água. A economia de água passa a ser maior porque eu consigo dividir e aproveitar melhor essa água.
Existe aqui hoje um tema muito interessante. A cultura do coco compete hoje com culturas que têm uma rentabilidade muito maior, mas, porém, tem um custo muito alto para se investir nela, como a uva aqui no Vale do São Francisco. Com esse desenho de coco e cacau, a expectativa é que a renda seja tão boa quanto uma cultura como a uva. Se todos os dados se confirmarem, estamos falando de uma cultura que pode transformar a forma com que o Vale do São Francisco hoje tem, graças a uma ação como essa que veio da nossa agricultura regenerativa.
Barbara Viana:
Incrível! E eu imagino que todas essas ações se conectam e fazem sentido ainda mais no mundo em que as mudanças climáticas estão aí e a gente tem que estar atento para aliar as tecnologias e o cuidado e respeito com a Terra no equilíbrio que é difícil, é desafiador, mas que é necessário, né, Alex? O que você pensa?
Alexsandro Castro:
Sim, sim. Primeiro que é muito importante uma empresa como a PepsiCo ter esse norte como princípio no mundo em que estamos vendo que é necessário cuidar da nossa casa. O mundo está dando sinais e ele está cansado. Precisamos ter alguma prática que possa tentar minimizar esses impactos que são gerados durante décadas. Previsões climáticas que não conseguem mais ter uma previsão assertiva a cada dia mais. A cultura do conviver com o extremo está sendo cada dia mais, com secas extremas, calor extremo, chuvas fora de época.
Aqui mesmo no Vale, nós estamos tendo época de chuva que não se via. Aqui é sertão, então às vezes está aparecendo aqui chuvas em determinados meses do ano que não era comum. Então, isso é o mundo, o clima avisando que nós precisamos ter ações que vão de encontro a minimizar esses impactos. E é urgente a gente reverter isso. Nossas ações como companhia, como pessoas, têm que ser revistas urgentemente. Aqui na Pepsi, estamos muito atentos ao tema. A gente está tentando buscar zerar nosso impacto com o meio ambiente, com metas bem desafiadoras, mas totalmente factíveis. Seguindo o que nós estamos construindo, nós conseguiremos atingir essas metas nos próximos anos.
Barbara Viana:
Com certeza. E a gente tem um foco muito grande dentro disso, né? É uma meta que ultrapassa todas as nossas demais entregas porque o que a gente sempre fala é que a gente vai entregar, e a gente tem produtos de qualidade, mas não a qualquer preço, a qualquer custo, né? Existe todo esse ecossistema por trás e que faz toda a diferença pra gente ter um impacto positivo pras pessoas, pro mundo, pro meio ambiente, enfim.
Para quem está conferindo o episódio e se interessa pelo agro, o que você acha, Alex, que é preciso para se dar bem nessa área? Algumas habilidades, enfim... Você tem alguma dica para compartilhar?
Alexsandro Castro:
Bambino, eu acho que o agro é o futuro. Cada dia mais a gente enxerga o agro como uma tendência de base necessária. É o alimento. Então, cuidar do nosso mundo agro, isso é algo apaixonante. Mas é um setor que exige visão, disciplina, atualização constante. Quem quer se dar bem nessa área precisa primeiro entender que o campo hoje é altamente tecnológico. Não basta só gostar de planta ou de bicho. É preciso saber lidar com dados, gestão, inovação, pessoas.
Então, eu diria que as principais dicas são: estude sempre. Acho que isso é fundamental em qualquer área, mas o agro está evoluindo muito rápido com biotecnologia, irrigação inteligente, agricultura de precisão. Construa boas relações. O agro é feito de muitas parcerias. Isso é muito forte no agro. Então, a gente sempre fala que está sempre encontrando meios ali. As pessoas se encontram muito nos mesmos círculos. Pense como gestor, não só como produtor. Isso é algo que, no mundo moderno, não dá para você pensar como produtor e esquecer da gestão, porque o mundo cobra isso, porque as pessoas, riscos climáticos, tudo isso está ligado e tem que estar nas suas contas de risco.
Cuide do meio ambiente, a gente já falou aqui sobre essas mudanças e o mundo lá fora. O Brasil é visto como o grande celeiro agro do mundo. O Brasil vai alimentar grande parte da população mundial pela jornada de vocação. E essa combinação de campo com abertura para inovação, faz um profissional do agro se destacar. E o agro do Brasil hoje é referência no mundo inteiro. Nós batemos recordes em diversas áreas.
Barbara Viana:
Muito legal você trazer isso, porque a gente tem falado bastante sobre essas mudanças, sobre a transformação que a gente está vivendo no mundo mesmo, e aqui a gente tem mais um exemplo do quanto é importante a gente estar por dentro pra tentar se adaptar, entender melhor tudo que tá acontecendo. Enfim, mas dicas muito boas, Alex. Obrigada aí por compartilhar. E muitas informações legais, Alex, assim, ao longo desse episódio. Eu acho que a galera vai curtir demais, e te agradeço aqui imensamente por trazer esse conhecimento pra gente.
E aí agora, a gente tem um quadro aqui que é super legal, que chama Sabor do Conhecimento, que é onde a gente compartilha conteúdos que nos inspiram, e aí tem dica de tudo, tá? A gente tá falando de série, de filme, de perfil nas redes sociais, de um hábito... Enfim, o que você acha mais interessante. Aí, Alex, quero muito te perguntar: você trouxe alguma indicação pra gente?
Alexsandro Castro:
Babi, é interessante. Eu sou muito ativo nesses desenhos. Eu gosto muito de estar ouvindo um podcast chamado “Agro Resenha”. Esse é um podcast, pra vocês, quem tiver a oportunidade, dê uma olhada. Ele é um dos primeiros podcasts do agro. Recomendo para quem está conectado nesse mundo. Traz boas ideias do que está acontecendo, tendências, grandes empresários, produtores, mostra um pouco dessa história. Vale a pena.
Eu tenho, assim, como hábito também... Eu sou um cara que gosta de fazer caminhadas. Sem celular, né? Caminhar, se desconectar. Aquele momento que a gente tenta se conectar um pouco de novo com o nosso meio, com o nosso entorno. Esse é um hábito que eu busco ter sempre.
Eu tenho dois livros que eu acho que são... Um é mais antigo e um é muito atual. Tem um livro chamado “Hiperfoco”, que eu recomendo no mundo atual. Com tanta informação acontecendo simultaneamente... A gente está aqui e está resolvendo duas, três coisas ao mesmo tempo. As mulheres até um pouco mais, que elas têm um pouco mais de... O homem tem hoje que se adaptar a esse desenho. Mas esse livro ajuda bastante a mostrar que a gente deve realmente esquecer os barulhos que vão acontecer ao longo do caminho, ao longo do dia, ao longo do mês, sem perder o foco. Ele ajuda bastante.
E um livro de gestão muito antigo até. Eu li ele lá atrás, reli esses dias agora. Chama-se “O Monge e o Executivo”. Ele fala muito sobre liderança, sobre gestão. Vale a pena esse tipo de leitura, porque, seja um livro, seja uma boa conversa, um momento de pausa, o importante, acho que é nunca parar. É estar se alimentando de bons conteúdos. Tem até um trocadilho que a gente fala assim: afinal, quem planta conhecimento colhe transformação. Mas acho que é um pouco disso. Esse mundo está muito conectado. A gente tem que estar se movimentando junto com ele.
Barbara Viana:
Caramba, quanta indicação legal! “Hiperfoco” é muito bom. E as demais eu não conhecia. Esse “Agro Resenha” me interessou muito, viu, Alex? Achei superlegal, muito bom.
Alexsandro Castro:
Vale a pena, vale a pena.
Barbara Viana:
Boa, vou procurar por aqui. E a minha indicação de hoje, na realidade, é mais um perfil, assim, das redes sociais. No Instagram, pra ser mais precisa, que chama “Future Earth”. É um perfil, na verdade, que é uma rede global de cientistas e inovadores aí, superfocado em pesquisa e divulgação sobre sustentabilidade e sistemas da Terra. Eles falam muito sobre clima, inovação, design, futuro, de um jeito bem visual, provocador também e fácil de consumir. E aí eu acho que traz um aprendizado, ao mesmo tempo que a gente também se conecta com o que tá rolando aí nesses sistemas globais, por meio de posts que são mais acessíveis e atuais. Então, fica aí minha dica...
Com isso, a gente chega ao fim do nosso episódio... Alex, muito obrigada, mais uma vez, por compartilhar com a gente o seu conhecimento, sua expertise na produção de água de coco. A gente com certeza se inspira muito ouvindo histórias como a sua, aprendizados como esse que você traz aqui para a gente. Então, de verdade, só tenho que te agradecer. Primeiro, por topar estar aqui hoje no PEPcast, e segundo, por compartilhar todo o seu conhecimento. Obrigada de verdade.
Alexsandro Castro:
Eu que agradeço pela oportunidade de estar aqui, mostrando um pouco sobre esse... Aqui foi só um pedacinho desse mundo do coco, da água de coco, da produção, da cadeia nossa. Um pouco do que nós fazemos, e fazemos com amor. Nós transformamos aqui, cada caixinha nossa de água de coco, pode apostar que tem muito amor, muita dedicação, muito trabalho envolvido. E a gente está aqui pra tentar transformar, a cada gole, a vida de cada um que está aí nos ouvindo, tá bom? Eu que agradeço também.
Barbara Viana:
Boa. E para você que está conferindo o PEPcast, eu te convido a seguir os nossos perfis nas redes sociais: é @PepsiCo no LinkedIn e @PepsiCoBrasil nas outras redes. E, para saber sobre as oportunidades aqui da companhia, segue o @PepsiCoJobs, e também confira nossas oportunidades publicadas no LinkedIn. E, para saber mais sobre as nossas vagas operacionais, é só entrar no InfoJobs, através do www.infojobs.com.br e pesquisar por PepsiCo.
É isso. A gente se encontra no próximo episódio. Tchau, tchau!
Criadores e convidados
